

Terremotos deixam quatro mortos e danificam centenas de casas na Guatemala
O número de mortos nos terremotos que atingiram ontem a Guatemala aumentou para quatro, ao ser encontrado nesta quarta-feira (9) o corpo de um adolescente soterrado por um deslizamento, informou a Defesa Civil.
Os movimentos mais fortes deste "enxame de sismos" alcançaram 4,8 e 5,7 graus, com epicentros nas cidades de Amatitlán e Alotenango, próximas à capital, de acordo com o serviço geológico dos Estados Unidos, USGS.
A Coordenação para a Redução de Desastres (Conred) indicou que o número de mortos aumentou para quatro com a descoberta do corpo do adolescente em uma vila, no município de Santa María de Jesús, o mais afetado pelos abalos sísmicos.
Horas antes, o presidente Bernardo Arévalo havia dito na rede social X que havia três mortos: dois homens cujo veículo foi soterrado por rochas em uma estrada e uma mulher por um desmoronamento na cidade de El Tablón.
Segundo o último balanço da Conred, os terremotos também deixaram 618 pessoas afetadas, 300 em abrigos, 91 casas em risco de danos e 16 estradas e uma ponte danificadas.
Arévalo suspendeu nesta quarta-feira as aulas nas escolas, e a jornada de trabalho nos três locais mais afetados: Guatemala (capital), Escuintla e Sacatepéquez.
Após o primeiro tremor, de 4,8 graus, foram registradas cerca de 200 réplicas, das quais cerca de 20 foram percebidas pela população, segundo o Instituto local de Sismologia.
Por medo, centenas de pessoas dormiram nas ruas e em parques nos povoados de Palín, 35 km ao sul da capital, e Santa María de Jesús, cerca de 80 km a sudoeste.
Em Santa María de Jesús, 50% das casas apresentam algum tipo de dano, incluindo prédios históricos, como a fachada de uma igreja, de acordo com o prefeito Mario Pérez.
O município permanece sem energia elétrica e está praticamente isolada por deslizamentos que bloqueiam as estradas de acesso.
Arévalo viajou de helicóptero para essa localidade de maioria indígena maia para inspecionar os danos.
"Estamos iniciando as operações de reconhecimento, para avaliar as dimensões do enxame de sismos", disse o ministro da Defesa, Henry Sáenz, que acompanhou o presidente na inspeção.
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